Advertência: O texto contém imagens fortes não censuradas.
Quem aguentará a dor de ver e deixar uma menina de três anos de idade trocar as brincadeiras de infância por sessões regulares de radioterapia e nada fazer?
A menina Lukeny, de três anos de idade, passa por dias difíceis por conta de uma doença rara que lhe afecta desde a nascença. O que parecia um simples abcesso e/ou coágulo de líquido na região genital revelou-se um tumor maligno.
Por conta disso, a menina não está a ter uma infância como seria de esperar. A sua vida se resume em ficar deitada na cama o dia todo. São raros os momentos em que arrisca a colocar-se em pé e marcar passos da sua idade.
Os pais da menina só se aperceberam da situação da filha no ano passado, quando ela ainda tinha apenas dois anos de idade. Depois de passar pelo centro de saúde da Nkobe, a menina foi transferida para o Hospital Provincial da Matola.
“Lá os médicos disseram que aquilo era um líquido que poderia se remover. Nessa altura deram-nos dois meses para se fazer a remoção. Quando voltámos o tumor estava muito grande, até assustou os médicos”, contou o pai da menina, Elias A. Foliche.
PARA APOIAR A RECUPERAÇÃO DA MENINA LUKENY PODE CONTACTAR OU ENVIAR ALGUM VALOR PARA OS SEGUINTES NÚMEROS: 847730687 (M-PESA) 868777768 (E-MOLA).
Devido a gravidade da situação, os médicos transferiram Lukeny para o Hospital Central de Maputo. No maior hospital do país, a menina foi submetida a uma cirurgia para remoção do tumor. O resultado foi o oposto das expectativas como conta o pai da menina.
“Uma semana depois da operação a situação piorou e o tumor rasgou as linhas de sutura até ficar no estágio actual [extremante avançado]”, disse, enquanto tentava esconder as lágrimas ferventes em seus olhos.
A situação está progressivamente a piorar e a tornar a vida da criança cada vez mais penosos. “Ela chora interminavelmente sempre que faz xixi” porque o tumor rasgou-lhe a pele e ficou uma ferida aberta.
Agora, a única alternativa em vista para salvar a vida da criança é o apoio financeiro que lhe possa garantir a realização de cirurgia no exterior. “Recebi contacto de médicos da Índia e eles dizem que para a cirurgia são necessários cerca de dois milhões de meticais”.
“Até aqui nós temos contado com o apoio de algumas pessoas. Desde que começámos com a campanha, há cerca de dois meses e meio, conseguimos um pouco mais de duzentos mil meticais”, revelou Elias Foliche.
PARA APOIAR A RECUPERAÇÃO DA MENINA LUKENY PODE CONTACTAR OU ENVIAR ALGUM VALOR PARA OS SEGUINTES NÚMEROS: 847730687 (M-PESA) 868777768 (E-MOLA).
Ele revelou que, na verdade, o tempo para a realização da cirurgia está em atraso, ou seja, a operação já devia ter sido realizada . “Ela só poderia ocorrer em Moçambique se a ferida sarrasse, mas tende a piorar, e com isso dependemos do valor”.
Para minimizar o avanço da doença, a menina Lukeny é submetida regularmente a sessões de radioterapia no Hospital Central de Maputo. Contudo, não se sabe por mais quanto tempo a situação vai prevalecer e, sem outros horizontes, os progenitores da menina clamam por apoios na esperança de reverter a situação.
Nota: O MZNews apela à maior atenção a quem estiver interessado em apoiar à família no momento de conceder algum apoio, nomeadamente, verificar a entidade/nome do titular (Elias Armindo Foliche) das contas M-pesa ou E-mola. Adicionalmente, pode ligar para falar directamente com os pais da menina Lukeny e te mais detalhes sobre o caso.
Advertência: O texto contém imagens fortes não censuradas.
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