O pagamento das horas extraordinárias de professores e profissionais de saúde está dependente de uma verificação e levantamento dos reais beneficiários, referiu hoje, em Maputo, a Ministra da Administração Estatal e Função Pública.
“O Ministério da Educação e o Ministério da Economia e Finanças estão a trabalhar para resolver esse problema. Primeiro estão a trabalhar no apuramento da informação, e o nosso argumento foi que qualquer pagamento na Função Pública requer sempre a confirmação”, disse Ana Comoana.
De acordo com Ministra, do trabalho já realizado existem informações verídicas e outras que ainda carecem de algum cruzamento.
Ela explicou ainda que a contabilização das horas extras, incluindo dos finais-de-semana e feriados, é diferente da que se faz para as horas de expediente normais.
“Acredito que a demora há-de se dever, em parte, a esta necessidade de se apurar a veracidade da informação e a confirmação da informação. Aquele que paga tem a responsabilidade de justificar aquilo que está a pagar porque está a tirar do erário, dos fundos do Estado”, referiu, avançando, entretanto, que os pagamentos já iniciaram.
“Até onde sei o pagamento já iniciou. É evidente que aquele que ainda não recebeu sente-se lesado, tem ansiedade e legitimamente quer ver o que lhe é devido pago”, reconheceu.
Deixe uma resposta