ONG’s investigadas por branqueamento de capitais e financiamento ao terrorismo

ONG’s investigadas por branqueamento de capitais e financiamento ao terrorismo

Três, de 800 Organizações Não Governamentais (ONGs) a operar em Moçambique, estão a ser investigadas por suspeita de associação a redes de branqueamento de capitais, segundo a representante das organizações da sociedade civil.

Paula Monjane acredita que as Organizações Sem Fins Lucrativos apresentam baixo risco de vulnerabilidades de cedência a aliciamentos para a prática de actividades ilícitas de financiamento ao terrorismo.

“O relatório concluiu que não há evidencias ou um único caso de organização que financia o terrorismo. Em termos de evidências, há três casos em investigação, …mas podem ser casos suspeitos que, depois, são desclassificados”, disse.

O representante do vice-Ministros dos Negócios Estrangeiros e Cooperação, José Miguel Nunes, entende que é necessário reforçar a vigilância e sensibilização e capacitação da Organizações Sem Fins Lucrativos para preveni-las de financiamento ao terrorismo e branqueamento de capitais.

“É nossa convicção de que essas medidas devem ser acompanhadas de melhorias nos sistemas de registos e de criação de um grupo multissectorial de trabalho devidamente estruturado”, disse, no âmbito do lançamento do Relatório de Avaliação de Risco de Financiamento ao Terrorismo no Sector das Organizações Sem Fins Lucrativos em Moçambique.

O documento foi preparado como parte do compromisso de Moçambique, enquanto membro da rede global do Grupo de Acção Financeira Internacional (GAFI).

Partilhar este artigo

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado.