A Missão de Observação Eleitoral da CPLP para as eleições gerais desta quarta-feira (09), em Moçambique, descreveu um ambiente pacífico e “exemplar” da campanha eleitoral que terminou ontem, domingo.
Segundo o chefe da Missão de Observação Eleitoral da CPLP, João Gomes Cravinho, que reuniu-se ainda ontem, com candidatos e com chefes de missão de observação eleitoral dos países da SADC e da União Africana, a campanha foi “muito boa”.
“Todos têm, recolheram, as mesmas impressões, de que esta campanha tem sido muito boa, no sentido de todas as candidaturas poderem fazer o seu trabalho sem qualquer tipo de impedimento”, afirmou João Gomes Cravinho, numa publicação da Rádio France Internationale (RFI).
De acordo com o responsável, “há sempre um ou outro incidente”, mas “não são incidentes de valorizar”, descrevendo que “milhares de interacções entre candidatos e eleitorado têm corrido de forma muito exemplar”.
Relativamente a queixas de partidos e da sociedade civil sobre a reutilização de urnas das eleições autárquicas de 2013, João Gomes Cravinho recordou que “a Comissão Nacional de Eleições (CNE) assumiu essa posição e o Conselho Constitucional validou”.
O líder dos observadores da CPLP acrescentou que a função dos observadores é “ver se os procedimentos estabelecidos estão todos a funcionar de acordo com a lei e a lei em Moçambique atribui ao Conselho Constitucional o poder de decisão”.
A Missão de Observação Eleitoral da CPLP tem 19 observadores, entre a capital e as províncias de Maputo, Gaza, Sofala, Zambézia e Nampula, e o relatório preliminar da observação do processo eleitoral deverá ser apresentado na sexta-feira.
Moçambique realiza na quarta-feira as sétimas eleições presidenciais, em simultâneo com as sétimas legislativas e quartas para as assembleias e governadores provinciais. Segundo dados da CNE, mais de 17 milhões de eleitores estão inscritos para votar.
(Foto DR)
Deixe uma resposta