O Presidente da República, Filipe Nyusi, disse neste domingo, ao regressar da Rússia, que Moçambique está “à disposição” para contribuir para a paz no conflito na Ucrânia e promete falar, também, com os dirigentes ucranianos.
Na chegada a Maputo, após uma deslocação que na última semana passou pela Tanzânia, Rússia e Ruanda, o chefe de Estado explicou que em São Petersburgo deixou uma mensagem: “Colocámos Moçambique à disposição para aquilo que pudermos para ajudar a contribuir para a paz na Europa. Dissemos não à guerra. Dissemos não a ataques. Dissemos diálogo sim, damos a nossa experiência”.
Citado pela Lusa, Filipe Nyusi foi um dos 17 chefes de Estado africanos a marcar presença na cimeira Rússia/África – tendo-se reunido com o homólogo russo, Vladimir Putin -, mas garantiu, à chegada a Moçambique, que fará o mesmo em relação à Ucrânia.
“Já temos estado a fazer, porque Moçambique está para a paz, Moçambique está para o desenvolvimento”, acrescentou.
Recorde-se que, na última semana, o Chefe do Estado moçambicano deslocou-se à Tanzânia, para apresentar o exemplo do país na cimeira do Desenvolvimento do Capital Humano em África, promovida pelo Banco Mundial.
“Aquilo que por vezes nós mesmos não vemos. Mas os outros vêem aquilo que nós estamos a fazer e reconhecem. E esse reconhecimento é um encorajamento para podermos fazer mais”, apontou hoje o chefe de Estado, já em Maputo.
No regresso de São Petersburgo, em escala, Filipe Nyusi foi recebido sábado, em Kigali, pelo homologo ruandês, Paul Kagame.
“Os meus amigos, meus colegas, voaram directamente dos seus países para lá e chegaram. Têm aviões, têm condições para isso”, observou, sobre o regresso da Rússia a Maputo.
Em Kigali, o chefe de Estado visitou empreendimentos acompanhado por Paul Kagame e assistiu a uma partida da selecção feminina de Moçambique no campeonato africano de basquetebol.
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