O Director dos Recursos Humanos do Ministério da Defesa Nacional (MDN) disse recentemente que as próximas incorporações de mancebos na instituição poderão deixar de se realizar anualmente.
Esta previsão respalda-se na nova Lei do Serviço Militar Obrigatório, aprovada recentemente pela Assembleia da República. Ela prove que os novos incorporados cumpram os serviços no período entre cinco e seis anos obrigatórios, antes de optarem pela desmobilização.
“Anteriormente faziam-se incorporações anuais, mas a nova Lei vai permitir baixar os custos operacionais no âmbito do recrutamento”, referiu Jorge Leonel, citado pelo Notícias. Contudo, a nova Lei ainda não está a vigorar.
Quando se propôs a Lei aprovada, o titular do MDN, Cristóvão Chume, explicou que ela visava reajustar a Lei em vigor às necessidades actuais do país. Mas também, se pretende ter incorporados militares altamente qualificados.
Outro ganho, segundo Chume, será a sustentabilidade dos custos operacionais para recrutar mancebos, que estará ao critério do Governo, e o aumento dos salários dos soldados e sargentos.
As projecções do MDN para este ano indicam para o recenseamento de cerca de 220 mil mancebos em todo o país.
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