O preço do petróleo Brent estava a ser negociado por menos de cem dólares, ou melhor, a 98 dólares por barril (dpb) já nos meados da tarde desta segunda-feira.
O índice de petróleo Brent não baixava dos cem dólares desde 16 de Marco último, depois de dois fortes picos desde o início da invasão da Ucrânia pela Rússia. Considerando os valores de fecho de cada sessão diária, no início de Março chegou a ser negociado a 127,98 dpb e 121,6 dpb já na última semana do mesmo mês.
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Em quase sete semanas de guerra, o petróleo chegou a topar os 140 dpb a meio de um dia de negociação, mas desde 23 de Março que tem vindo a manter uma tendência de descida, em função sobretudo das expectativas de negociações entre a Ucrânia e a Rússia, das sanções anunciadas e da diversificação de fontes de abastecimento.
Embora a volatilidade seja muito elevada, com muitas subidas e descidas, o custo do barril esta segunda-feira era apenas cerca de 3% mais caro do que a 23 de Fevereiro, véspera da invasão, dia em que foi cotado a 94,95 dpb.
No entanto, os preços dos derivados de petróleo, mesmo o gás veicular e de cozinha, registaram, nas últimas semanas preços muito altos.
A considerar esta tendência, espera-se que os preços dos combustíveis volte ao preços anteriores à guerra no leste europeu.
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No final da semana passada, a União Europeia decidiu deixar de comprar carvão da Rússia. Esta semana, a discussão avança para formas de reduzir a dependência do petróleo e do gás natural russo, de forma a atenuar ou eliminar a sua dependência do país presidido por Vladimir Putin.