O empresário moçambicano Momade Assife Abdul Satar, mais conhecido por Nini Abdul Satar, escapou a uma tentativa de assassinato, na Penitenciaria de Máxima Segurança, mais conhecida por “B.O.”, Maputo.
De acordo com a STV e o portal O País, a incursão contra Nini Satar ocorreu há cerca de um mês.
Enquanto o canal televisivo avançou, hoje, que a Procuradoria-Geral da República (PGR) abortou a tentativa de assassinato, o portal escreveu que o Serviço Nacional Penitenciário (SERNAP) e segurança pessoal de Nini impediram o acto.
O canal de televisão, citando fontes próximas ao empresário moçambicano, disse que inicialmente as fontes suspeitavam que a PGR havia desenhado a manobra para assassinar Nini Satar, mas mais tarde as tais fontes anularam essa expectativa ou especulação uma vez terem alegado que a mesma PGR ajudou a inviabilizar a tentativa de assassinato.
“Fontes próximas a Nini Satar suspeitam que o plano tenha sito desenhado em conluio com alguns reclusos da mesma cadeia”, lê-se no portal.
Em conexão com o caso, estão detidos dois agentes da Polícia da República de Moçambique (PRM), afectos à Unidade de Intervenção Rápida (UIR).
Nini Abdul Satar foi condenado a 24 anos de pena máxima por estar envolvido no assassinato do jornalista Carlos Cardoso, a 22 de Novembro de 2000. Durante a primeira metade da pena teve bom comportamento, que lhe rendeu liberdade condicional, a 05 de Setembro de 2014.
Nini Satar fugiu de Moçambique no mesmo ano e foi capturado na Tailândia, no dia 25 de Julho de 2018, através de um mandado internacional de captura emitido pela PGR. Aquando da sua captura fazia uso de um passaporte falsificado em nome de Sahime Mohammad Aslam, seu sobrinho. Foi deportado para Moçambique e está detido na B.O.