Noventa e oito pessoas perderam a vida, na sequência do naufrágio ocorrido no princípio da tarde de Domingo na Ilha de Moçambique, segundo informações avançadas pelas fontes oficiais.
Citado por alguma imprensa nacional, o administrador da Ilha de Moçambique, Silvério João Nawaito, disse que várias equipas estão envolvidas no processo de resgate e socorro das vítimas.
A fonte disse ainda que alguns técnicos trabalham na orla marítima e outro pessoal a coordenar as cerimónias fúnebres que acontecem nos bairros do posto administrativo de Lumbo e na Ilha-sede.
Até às 12 horas desta segunda-feira, haviam sido realizados 40 funerais. O naufrágio, refira-se, foi originado pela superlotação da embarcação que transportava alguns residentes de Lunga, no distrito de Mossuril, para a Ilha de Moçambique que, alegadamente, procuravam livrar-se da cólera que eclodiu naquela região da província de Nampula, informou Nawaito, citado pelo Notícias.
De acordo com o comunicado enviado à Comunicação Social, o Conselho dos Serviços Provinciais de Representação de Estado de Nampula indica como principais causas do naufrágio, a utilização da embarcação inapropriada para o transporte de passageiros e a superlotação da mesma.
Autoridades ligadas estão a realizar testes laboratoriais para apurar se entre os sobreviventes há indícios de cólera.
Neste momento, segundo Silvério Nawaito, as unidades sanitárias da Ilha de Moçambique estão em alerta para controlar situações de eventual alastramento da doença.
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