“Não há salário suficiente e capaz de pagar o sacrifício dos combatentes da Luta de Libertação Nacional”, Nyusi

“Não há salário suficiente e capaz de pagar o sacrifício dos combatentes da Luta de Libertação Nacional”, Nyusi

A nação moçambicana celebra hoje o dia da Vitória sobre o regime colonialista português, mercê da assinatura dos Acordos de Lusaka, a 07 de Setembro de 1974, depois de conversações de cerca de três meses.

Terão sido estes acordos que abriram os caminhos para a proclamação da Independência Nacional, em 25 de Junho de 1975.

Este ano, as cerimónias centrais do 49º ano após a assinatura dos Acordos de Lusaka decorrem na cidade da Maxixe, província da Inhambane, onde foram condecorados com títulos honoríficos os veteranos e combatentes da Luta de Libertação Nacional, alguns a título póstumo.

Na ocasião, o Presidente da República, Filipe destacou a bravura dos combatentes nacionais, em especial os de Inhambane que, nos anos de luta armada, foram “exímios soldados de sabotagem positiva”.

Entretanto, Nyusi referiu que não haverá salário capaz de compensar a abnegação dos combatentes nacionais na luta pela defesa soberania e pátria moçambicanas. Nesse momento o PR notou que actualmente existem combatentes do outrora que estão nas matas de Cabo Delgado a combater o terrorismo, “para devolver a liberdade à pátria arrancada dos portugueses”.

“Os veteranos mostram com actos que, nesse processo, assim como no dia-a-dia, estão dispostos a transmitir, sem egoísmo, os maiores valores nobres da paz e amor à pátria às novas gerações. Os combatentes estão a nos informar que devemos estar dispostos a consentir todo o tipo de sacrifícios quando está em causa o nosso território e a nossa população. Por isso, caros compatriotas, principalmente aos mais jovens, esta é uma das mensagens que deve ser colhida nesta cerimónia, a de aceitar passar por sacrifícios de defender e proporcionar o bem-estar ao nosso povo. Por isso, dizemos que não há salário suficiente nem capaz de pagar o sacrifício dos veteranos da Luta de Libertação Nacional”, disse.

As cerimónias decorrem sob o lema Combatentes Firme na Consolidação da Unidade Nacional, Paz., Desenvolvimento e Combate ao Terrorismo.

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