Os moradores do bairro o da Unidade “F”, na Cidade da Matola, acusam o Conselho Municipal da Matola de incentivar a construção de um posto de abastecimento de combustível num espaço residencial, onde os tanques distam a 10 metros das casas.
De acordo com a nossa fonte, que cita os moradores daquela zona em condição de anonimato, as referidas obras iniciaram no ano passado e eram realizadas entre as17h00 e 22:00 horas.
Trata-se de um futuro ponto de abastecendo de veículos, supostamente pertencente a empresários que exercem algum tipo de influência sobre o Município da Matola, localizado na esquina da avenida 05 de Fevereiro e Rua da Mesquita, no bairro da Unidade “F” (Matola 700).
“Para o espanto de muitos, o processo de demolição da infraestrutura existente no talhão n˚01 e a limpeza do local para as bombas iniciou, sem que o suposto proprietário e ou o representante desse as caras, tanto para o chefe do quarteirão, bem como aos moradores, tendo os seus funcionários fixado a placa com licença de construção n 187/UO/2021”, escreveu a fonte.
Assim que as obras estão em decurso, as residências começaram a ter fissuras em quase todas as suas estruturas, o chão, as paredes e os tectos. “foi possível ouvir um estrondo sem poder-se identificar o ponto de partida”.
Os queixosos alegam que passarão a estar expostos a um maior risco de explosões – dos que os tanques de combustível estão a 10 metros das casas – e a gases tóxicos dos respiradores dos mesmo tanques.
Os moradores dizem haver violação dos procedimentos do manuseamento de combustíveis, para além, de considerarem haver limitações de manuseamento de aparelhos eletrónicos que emitem raios eletromagnéticos.
Entretanto, a Direcção Provincial de Obras Públicas daquela parcela do país, através de uma exposição dirigida ao Departamento de Recursos Minerais e Energia, datada de 28 de Outubro de 2021, impugnou a construção da referida gasolineira.
Para o feito, a Direção Provincial de Obras Públicas demandou que o Município da Matola, confirmasse, o referido licenciamento de construção, enquanto ao Departamento de Recursos Minerais e Energia e a Delegação provincial da Administração Nacional de Estradas (ANE) exigiu-se que as instituições confirmassem o parecer de anuência para a construção da gasolineira no referido local.
Á Inspeção de Obras Públicas (IOP-Delegação Provincial), a Direcção Provincial de Obras Públicas solicitou a assistência para dirimir o conflito.
O Conselho Municipal da Matola não falou à imprensa sobre o caso.
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