Empresas multinacionais a operar em Moçambique ponderam decretara “Força Maior” enquanto o país viver a instabilidade pós-eleitoral, avançou hoje, o Presidente da Confederação das Associações Económicas-CTA.
“Nós temos algumas multinacionais que estão em diligências para decretar Força Maior” avisou, vincando que o cenário poderá implicar na perda de mais 1.200 postos de trabalho directos.
Falando em Conferência de Imprensa sobre o encontro que os empresários mantiveram ontem com o Presidente da República, Filipe Nyusi, Agostinho Vuma referiu que o sector empresarial registou perdas milionárias.
De acordo com Vuma, as manifestações fizeram recuar as projecções de crescimento económico para Moçambique, este ano. Ele disse que as projecções indicavam 5.5, mas as perdas de cerca 2.2% fizeram recuar para cerca de 3% este ano.
Os empresários dizem que foram ao encontro com o PR para solicitar uma intervenção incisiva no sector. Vuma notou que o pedido foi consubstanciado pelos números que reflectem as perdas do sector.
“Pedimos tréguas, enquanto decorrem outras negociações para pôr fim a estas situações hostis para a economia e a sociedade” avançou.
O Presidente da CTA adiantou haver garantias de segurança para as empresas poderem realizar seus negócios por meio de um trânsito seguro na fronteira de Ressano Garcia.
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