Sara Alexandra Lima Tavares morreu, este domingo, no hospital da Luz, em Lisboa. A cantora e compositora tinha 45 anos e há mais de uma década que tinha sido diagnosticada com um tumor no cérebro, avança a Sic notícias.
A carreira de Sara Tavares começou com a vitória na final da primeira edição do programa da SIC Chuva de Estrelas (1994) com um tema de Whitney Houston.
No mesmo ano, Sara Tavares venceu o Festival da Canção da RTP com o tema “Chamar a Música”, o que lhe abriu as portas à Eurovisão – conquistando o oitavo lugar.
Dois anos depois, em 1996, Sara Tavares estreou-se com o álbum “Sara Tavares & Shout!”.
Álbuns
Nas duas décadas seguintes, Sara Tavares editou vários álbuns que se aproximaram das raízes cabo-verdianas, com destaque para “Balancê” (2005), que lhe valeu um disco de platina e uma nomeação como Artista Revelação nos prémios BBC Radio 3 World Music.
Em 2011, recebeu o Prémio de Melhor Voz Feminina nos Cabo Verde Music Awards e no ano seguinte deu continuidade à digressão internacional “Xinti”, título do álbum editado em 2009, que lhe valeu o Prémio Carreira do África Festival na Alemanha.
Em 2018 esteve nomeado para o Grammy Latino com o quinto álbum, “Fitxadu” (2017), no qual aprofundou a relação com a música cabo-verdiana, contando com Manecas Costa, Nancy Vieira, Toty Sa’Med e Kalaf Epalanga entre os convidados.
A par da carreira em nome próprio, Sara Tavares colaborou com vários nomes da música portuguesa e lusófona, nomeadamente Ala dos Namorados, Dany Silva, Paulo Flore
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