A morgue municipal anexa ao Hospital Central de Maputo (HCM), a maior unidade sanitária de Moçambique, está a funcionar a meio-gás, constatou a Vereadora de Saúde do Conselho Municipal da Cidade de Maputo.
Do total de 140 gavetas frigoríficas para a conservação de corpos, somente 72 estão em funcionamento. Por conta da situação, ocorrem situações de cobranças ilícitas para a conservação de corpos.
Há também corpos não reclamados, o que contribui para a sobrelotação da meia capacidade da morgue. No ano passado, cerca de três mil corpos foram depositados em vala comum. A abertura de uma vala-comum custa ao município cerca de dois milhões de meticais.
Com efeito, Alice de Abreu efectuou uma visita relâmpago ao local para aferir o estágio de funcionamento das câmaras frigoríficas e monitorar os trabalhos da edilidade para aumentar a capacidade de conservação de corpos.
A edilidade está a investir oito milhões de meticais de fundos próprios para aumentar a capacidade de conservação dos corpos.
“Igualmente continuaremos a fazer a manutenção das câmaras para que possam durar. Neste momento estamos na fase de melhoramento da infraestrutura, canalização, capacidade de energia”, disse, avançando que está em curso o processo de importação de câmaras “para o novo espaço que foi preparado”.
Por outro lado disse que a edilidade sempre pauta por sensibilizar os funcionários e utentes a evitarem o envolvimento em actos de corrupção. Ela apelou aos familiares dos perecidos para optarem por utilizar a morgue anexa ao cemitério de Michafutene, caso haja certeza de que será nele onde se vai realizar o enterro. (fontes: STV e RM)
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