O Banco Africano de Desenvolvimento (BAD) está em melhores condições para mobilizar investimento público-privado no campo das energias renováveis, segundo o vice-Ministro da Economia e Finanças, Amílcar Tivane.

Falando esta quarta-feira, no Egipto, durante a segunda Sessão de Conselho de Governadores do BAD, o responsável referiu que o país está a transformar a sua matriz energética e que o BAD deve ajudar nesse processo de transição justa.

“Moçambique está a trabalhar na diversificação da sua matriz energética, e acreditamos que à medida que nos aproximamos mais de investimentos nas áreas das renováveis o banco ponde contribuir”, disse, vincando que “aqui o papel do sector privado é muito importante”.

Por outro lado, Tivane considerou que a resiliência climática e a sustentabilidade fiscal é crítica em Moçambique devido aos choques recorrentes que reduzem o espaço fiscal para atender as pressões climáticas.

“Nós pensamos que o Banco Africano está em melhores condições para contribuir para a integração de toda a matéria relativa as questões climáticas nos quadros macro fiscais de desenho de políticas, especialmente emprestando o seu capital de conhecimento para a melhoria da qualidade dos projectos visando melhorar a resiliência climática, adaptação e segurança alimentar”, disse, citado pela Rádio Moçambique.