A produção do açúcar em Moçambique poderá atingir 210 mil toneladas na campanha 2024-25, uma tendência ligeiramente crescente quando comparada com a anterior época, em que os indicadores estiveram fixados na ordem de 200 mil toneladas.
Segundo o director executivo da Associação de Produtores de Açúcar de Moçambique (APAMO), Orlando da Conceição, apesar desta evolução, a produção vai continuar inferior às reais capacidades da indústria nacional, muito por conta da influência da paralisação da Açucareira da Maragra em 2022, devido à inundações, na província de Maputo, assim como do impacto dos eventos climáticos, que têm sido frequentes no país.
Orlando da Conceição afirmou, no entanto, que apesar de as quantidades não corresponderem às capacidades da indústria, a produção vai continuar a responder à demanda do mercado nacional.
Citado pelo jornal Notícias, a fonte destacou que nos últimos dez anos a produção do açúcar em Moçambique teve como média cerca 350 mil toneladas por ano, num contexto em que o país absorve apenas metade desta quantidade.
Contudo, apesar da Açucareira da Maragra, ora paralisada, dispor de uma importância significativa, o gestor sublinhou que ainda assim outros produtores, como as açucareiras de Xinavane, na província de Maputo, e Mafambisse, na central de Sofala, continuam a contribuir para que o mercado não se sinta penalizado.
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