As forças de defesa e segurança moçambicanas lançaram uma ofensiva de operações terrestres, marítimas e aéreas contra focos de actividade terrorista nos postos administrativos de Mucojo e Quiterajo, no distrito de Macomia, na província nortenha de Cabo Delgado.
Em Fevereiro os terroristas ocuparam a vila de Mucojo, mas a abandonaram há cerca de três dias. De acordo com a Agência de Informação de Moçambique (AIM) deslocaram-se para o distrito de Quissanga.
A população de Mucojo foi aconselhada, no mês passado, a abandonar a zona e quem ficar para trás pode ser considerado colaborador dos terroristas. Apesar deste aviso, os civis não abandonaram totalmente Mucojo. Alguns ficaram por falta de transporte para zonas mais seguras e outros porque receiam que não haja comida suficiente nos centros de alojamento.
O administrador do distrito de Macomia, Tomás Badae, confirmou na quarta-feira que as operações estão a decorrer. Ele considera que o aviso cumpriu o seu objetivo, uma vez que não chegaram à cidade de Macomia quaisquer relatos de civis que tenham morrido devido à ofensiva moçambicana.
Por outro lado, as tropas ruandesas, que têm estado a apoiar as forças moçambicanas, terão adoptado “acções filantrópicas”, sobretudo nos sectores da saúde, educação e agricultura.
Um grupo de oficiais superiores das Forças Armadas do Ruanda tem estado a distribuir material escolar e sementes de algumas culturas, nas aldeias de Natandolas, Chinde e Mbau, em Mocímboa da Praia, bem como no posto administrativo de Pundanhar, no distrito de Palma.
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