O pais conta com 500 emigrantes ilegais. Deste número, 200 já foram repatriados nos primeiros cinco meses deste ano, em Tete. Entre os repatriados estão os malawianos, bengalis, etíopes e nigerianos.
A informação foi avançada durante abertura do encontro de auscultação para prevenção e combate à corrupção no serviço migratório em Tete, que decorreu no quadro das reuniões que o Gabinete de Combate à Corrupção tem realizado este ano com diversas entidades públicas e privadas.
Segundo a directora do Gabinete de Combate à Corrupção (GPCC), Atija Cássimo, a imigração ilegal é favorecida, em grande medida, por actos de corrupção.
“Os favorecimentos têm a ver com o facto de o movimento migratório dos últimos tempos não estar ligado à busca de melhores condições de vida apenas, mas também a redes da criminalidade organizada e negócios ilícitos”, disse citada pela imprensa nacional.
Acrescentou que, por essa razão, é pertinente que o ministério do Interior, a Autoridade Tributária e o GPCC trabalhem de forma articulada para eliminar a corrupção que, segundo Cássimo, vai desencorajar o uso de Tete como corredor preferencial dos imigrantes ilegais.
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