O território moçambicano é o prioritário do conjunto de países da África Subsaariana que se vão beneficiar do investimento de 5,5 mil milhões de euros a serem desembolsados pela Itália através do Plano Mattei.

De acordo com o embaixador italiano em Moçambique, os recursos do Plano Mattei estão disponíveis para todos os países africanos e para empresários interessados em investir no continente.

Citado pela Agência de Informação de Moçambique (AIM), Gianni Bardini, asseverou que “Moçambique foi identificado como um dos sete países prioritários e específicos para iniciativas no sector agrícola”.

“Vamos construir um centro agro-alimentar na província de Manica, perto da cidade de Chimoio [a capital provincial], que deverá ser uma incubadora para trazer à Moçambique tecnologia [agrícola] italiana”, disse.

A verba do Plano Mattei, que será distribuída através de doações, empréstimos e garantias para empréstimos, destina-se a projectos agrícolas e industriais.

A Etiópia, África do Sul, Gana, Quénia e outros países estão na lista dos países prioritários.

Dos 5,5 mil milhões de euros, três mil milhões destinam-se à mitigação dos efeitos das mudanças climáticas e 2,5 mil milhões serão direccionados à cooperação para o desenvolvimento.

O plano foi baptizado em homenagem ao fundador da ENI, gigante italiano de petróleo e gás, Enrico Mattei.