Moçambique está no ranking de países com uma taxa de crescimento económico favorável. Segundo as projecções do Fundo Monetário Internacional (FMI), a República Democrática do Congo (RDC), o Níger, o Ruanda e o Sul do Sudão, as nações insulares das Seicheles e Maurícias, deverão ser, este ano as economias da África subsaariana com crescimento mais rápido.
Cada um desses países poderá registar, este ano, um crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) na ordem de seis porcento ou mais.
No próximo ano, o melhor desempenho económico da região deverá registar-se no Senegal (8,1%) a RDC (6,7%), o Ruanda (6,7%), a Costa do Marfim (6,5%), o Benin (6,2%) e o Togo (6,2%).
A tabela abaixo mostra as projecções de crescimento do PIB do FMI para cada país da África subsaariana:
Segundo o FMI, a região estava a registar uma boa recuperação económica pos-covid-19, mas foi bruscamente interrompida. No ano passado, a actividade económica na região recuperou, elevando o crescimento do PIB em 2021 para 4,7%.
Este ano o crescimento global deverá abrandar em mais de um ponto percentual para 3,6%, à medida que o mundo também regista um decréscimo e a região subsaariana sofre os efeitos da subida de preços no mercado internacional.
Uma intensificação da guerra na Ucrânia ou restrições prolongadas às exportações russas poderiam contribuir para o caos observado no ano passado, colocando uma pressão adicional no sentido da subida dos preços dos alimentos e da energia na África subsariana, exacerbando os problemas de acessibilidade alimentar para as populações mais vulneráveis, e alimentandas tensões sociais. Além disso, uma escalada das tensões geopolíticas entre a Rússia e os países ocidentais poderia também aumentar o risco de aversão global e aumentar os custos de empréstimo para a região, especialmente para os países com posições fiscais mais frágeis.
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