O Presidente da República, Daniel Chapo e a sua homóloga da da Namíbia, Ndemupelila Netumbo Nandi-Ndaitwah reafirmaram esta segunda-feira (19), em Maputo, o compromisso de fortalecer as relações bilaterais entre os dois países, com destaque para a intensificação da cooperação económica.
Durante um encontro bilateral e das conversações oficiais entre as delegações, realizadas no âmbito da visita de trabalho da dirigente namibiana a Moçambique, Daniel Chapo manifestou satisfação pela presença da sua homóloga no País, sublinhando os laços históricos que unem as duas nações.
“Reconhecemos o povo irmão da Namíbia pelas excelentes relações mantidas ao longo de 35 anos de independência daquele país e 50 anos da nossa independência, que serão assinalados no próximo mês de Junho”, afirmou o estadista moçambicano, destacando que, embora os laços políticos e diplomáticos sejam excelentes, “é fundamental intensificar a diplomacia económica”.
Na ocasião, Daniel Chapo anunciou a organização de um fórum de negócios entre Moçambique e Namíbia, com o objectivo de promover encontros entre empresários dos dois países e estimular a criação de ‘joint-ventures’ tanto no sector privado como, eventualmente, no sector público.
Foram identificadas áreas prioritárias de cooperação, nomeadamente os recursos minerais, energias renováveis, agricultura, turismo, infra estrutura, corredores de desenvolvimento e transportes. “Vamos partir para a acção para que possamos realmente desenvolver os nossos dois países, os nossos projectos”, frisou o Presidente da República.
Por sua vez, a Presidente Nandi-Ndaitwah descreveu a visita como “histórica” e uma oportunidade para se apresentar como nova líder na região. “Quero reconectar e fortalecer os laços de cooperação e colaboração entre o povo da Namíbia e o povo moçambicano”, afirmou, recordando a solidariedade entre os dois países durante as lutas de libertação.
A estadista namibiana apelou a uma nova etapa no relacionamento bilateral, centrada na independência económica. “Temos que garantir que possamos vencer esta luta económica. E está claro […] que a guerra económica está sendo intensificada”, alertou, defendendo uma colaboração africana mais coesa.
(Foto DR)
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