Os governos de Moçambique e da Guiné Equatorial assinaram um acordo para supressão de vistos, informaram os chefes de Estado dos dois países. Filipe Nyusi está de visita a Malabo a convite do homólogo Teodoro Obiang.
“Nós, os países africanos, devemos apostar na cooperação”, declarou Teodoro Obiang, momentos após receber em Malabo, capital da Guiné Equatorial, o seu homólogo moçambicano, Filipe Nyusi, que visita o país da África Central desde quarta-feira.
O acordo sobre a supressão de vistos abrange passaportes diplomáticos e ordinários, visando dinamizar as relações económicas entre os dois Estados e facilitar a mobilidade, um objectivo assumido no quadro da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), da qual os dois países fazem parte, juntamente com Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste.
“Mais uma vez trata-se da expressão da CPLP, que defende que as portas do nosso país devem estar abertas para a economia poder funcionar”, declarou o chefe de Estado moçambicano, momentos após a assinatura dos documentos.
Segundo a DW, além do acordo para supressão de vistos, Moçambique e Guiné Equatorial também assinaram um acordo para cooperação na área da cultura.
A visita do chefe de Estado moçambicano surge a convite do homólogo Teodoro Obiang, depois da visita que fez a Moçambique há cinco anos.
A agenda visa também “a troca de experiências no âmbito da exploração de hidrocarbonetos, particularmente o petróleo e gás”, bem como “a prospeção de mercado” para exportação de produtos moçambicanos.
Filipe Nyusi viaja com três membros do Governo: a ministra da Cultura e Turismo, Edelvina Materula, o ministro dos Recursos Minerais e Energia, Carlos Zacarias, e o titular da Indústria e Comércio, Silvino Moreno.
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