Moçambique defendeu esta segunda-feira (30), em Nova Iorque, nos Estados Unidos da América (EUA), a mobilização de recursos financeiros e outros com vista ao alcance dos objectivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), quando faltam seis anos do prazo da agenda 2030.
A posição foi apresentada pelo vice-ministro dos Negócios Estrangeiros e Cooperação, Manuel Gonçalves, no decurso da 79.ª sessão da Assembleia Geral das Nações Unidas (ONU), assinalando que Moçambique encara com optimismo o futuro colectivo no qual possa reinar um ambiente de paz e segurança.
“Encorajamos a todos Estados membros a acelerarem os compromissos assumidos, incluindo o reforço da cooperação mutuamente vantajosa para responder aos desafios prevalecentes, entre os quais o combate a pobreza, conflitos, terrorismo e mudanças climáticas”, disse Gonçalves.
Uma publicação da AIM refere que Manuel Gonçalves, durante a sua explanação, fez saber que o funcionamento das instituições globais deveria acompanhar as dinâmicas que se impõe.
“Alinhamos às vozes que defendem a urgência da reforma das Nações Unidas, sobretudo ao Conselho ao nível do Conselho de Segurança, para uma maior inclusão, dando voz permanente ao continente africano”, vincou o governante moçambicano.
Moçambique sente-se encorajado com a contínua colaboração entre Nações Unidas e a União Africana, no âmbito da superação de conflitos, manutenção da paz e segurança internacionais, destacando a resolução 2719, adoptada pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas.
Sobre os ataques terroristas na província de Cabo Delgado, o vice-ministro informou que o Executivo moçambicano está a actuar de forma vigorosa com apoio da SADC, Ruanda e de parceiros internacionais, embora reconheça os desafios existentes.
(Foto DR)
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