Moçambique assinalou este domingo, 5 de Junho, o Dia Mundial do Ambiente sob o lema “Uma só terra pela resiliência climática”. Há mais de uma década que o país aguarda pelo financiamento do Fundo Climático Verde, porém as autoridades mostram-se optimistas quanto à conclusão do processo.

Há pouco mais de uma década que Moçambique aguarda pela conclusão do processo que lhe vai permitir aceder aos financiamentos do Fundo Climático Verde, mecanismo que vai ajudar o país a fazer face às mudanças climáticas.

A ministra moçambicana do Ambiente, Ivete Maibasse, mostra-se optimista quanto à boa conclusão do processo, porém considera que as “questões burocráticas” têm estado a atrasar o acesso ao Fundo Climático Verde.

“Moçambique está num processo há quase mais de 10 anos de candidatura do Fundo Nacional do Desenvolvimento Sustentável para aceder aos financiamentos do Fundo Climático Verde, um processo que nós consideramos como muito burocrático, mas pelas últimas informações tudo indica que estamos a passos largos de chegar ao fim”, explicou Ivete Maibasse citada pela RFI.

O Fundo Verde para o Clima foi criado por 194 países que fazem parte da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas em 2010 e visa apoiar uma mudança de paradigma na resposta global às mudanças climáticas.

O Fundo presta especial atenção às necessidades de sociedades mais vulneráveis ​​aos efeitos das mudanças climáticas, em particular os países menos desenvolvidos, os pequenos Estados insulares em desenvolvimento e os países africanos.

Moçambique assinala este domingo o Dia Mundial do Ambiente sob o lema “Uma só terra pela resiliência climática”, Ivete Maibasse apelou à união de esforços na luta contra as mudanças climáticas.

“Temos todos a responsabilidade de continuar a promover um desenvolvimento sustentável a todos os níveis para o bem dos presentes e particularmente das futuras gerações dos nossos países”, alertou.

Moçambique tem sido altamente fustigado por ciclones e é um dos mais afectados pelas alterações climáticas.