A Associação Algodoeira de Moçambique foi eleita para presidir ao Comité Permanente de Produtores do Conselho Consultivo do Sector Privado da associação dos governos dos países produtores, consumidores e comerciantes do algodão.
Moçambique vai representar, até Dezembro do próximo ano, os maiores produtores privados mundiais de algodão representados no ICAC – International Cotton Advisory Committee (Comité Consultivo Internacional do Algodão), a associação dos governos dos países produtores, consumidores e comerciantes daquela fibra, com a eleição de Francisco Ferreira dos Santos, empresário e presidente da Associação Algodoeira de Moçambique (AAM), para a Presidência do Comité Permanente de Produtores do Conselho Consultivo do Sector Privado do ICAC.
Esta eleição para liderar o Comité de privados do ICAC, é, de acordo com Francisco Ferreira dos Santos, “um momento muito importante para o País e para o nosso subsector do algodão em particular”. Conforme explicou, “apesar de a nossa dimensão ser insignificante na escala global da produção e consumo de algodão, esta eleição é um reconhecimento tácito da nossa capacidade e trabalho, e também uma boa oportunidade de podermos contribuir, de uma forma ainda mais efectiva, para o desenvolvimento global da cadeia de valor do algodão, e para elevar a marca de Moçambique”, sublinhou o presidente da AAM.
O Conselho Consultivo do Sector Privado do ICAC tem por missão principal promover a comunicação entre o sector privado e os membros do ICAC e transmitir-lhes as preocupações da indústria algodoeira em toda a sua cadeira de valor, desde a produção da fibra até à sua transformação pela indústria têxtil. O ICAC, sediado em Washington, nos EUA, é uma associação internacional e intergovernamental de países produtores e consumidores de algodão, criada em 1939, com o objectivo de estabelecer cooperação internacional nas questões relativas ao algodão. Aquele organismo internacional, reconhecido como parceiro pelas Nações Unidas, congrega actualmente 24 países, entre os quais Moçambique desde o ano de 2010 que representam a esmagadora maioria do algodão produzido e comercializado no mundo.
A principal função do ICAC é acompanhar de perto os acontecimentos que afectam a situação global do algodão, compilar e disseminar informações sobre produção, consumo, comércio e preços, e sugerir medidas que promovam benefícios económicos para a indústria algodoeira e ser um fórum privilegiado para o debate de temas pertinentes para o sector. Das suas actividades consta ainda a assessoria técnica e desenvolvimento de projectos relacionados com a indústria do algodão.
A Associação Algodoeira de Moçambique foi criada em 1998 com o propósito de promover os interesses do subsector e dos seus associados – empresas detentoras de contratos de concessão com o Estado para o fomento da cultura do algodão e com fábricas de processamento -, tendo-se tornado numa das associações com maior relevância e intervenção ao nível nacional.
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