O MISA Moçambique denunciou e exigiu, hoje, uma investigação “urgente e independente” sobre a agressão de agentes da Polícia da República de Moçambique (PRM) contra o jornalista Nuno Gemusse Alberto, da Rádio Comunitária Monte Gilé, no distrito de Gilé, na província da Zambézia.
O jornalista teria sido agredido quando saía da redacção e se dirigia a sua residência. A meio do caminho foi interpelado, detido e agredido.
“Naquele momento, o jornalista com recurso ao seu telemóvel fazia o registo deste evento, embora estivesse afastado dos manifestantes, Gemusse Alberto foi arrastado para a viatura policial (“Mahindra”) e conduzido ao comando distrital, onde foi brutalmente agredido com uso de força física e psicológica” lê-se.
O caso se deu quando a polícia realizada uma campanha para dissuadir manifestantes nas ruas do Gilé em protestos contra os resultados eleitorais.
Os agentes de polícia, devidamente identificados, obrigaram-no a portar adereços de manifestação como cartazes e máscaras “em uma clara tentativa de manipulação e de constrangimento”.
Para o MISA Moçambique, o caso representa uma manifesta violação dos “direitos fundamentais de liberdade de imprensa e de informação”.
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