A vulnerabilidade das crianças em idade escolar, adolescentes e jovens, em consequência de conflitos, deslocamentos internos e mudanças climáticas, é um dos desafios prementes na implementação do programa nacional, “Geração Biz”.

A constatação é do ministro da saúde, Armindo Tiago, cuja instituição passou a assumir, desde esta quinta-feira, a coordenação do Programa Geração Biz, em que o grupo alvo são adolescentes e jovens dos 10 aos 24 anos de idade.

O Programa, que já atingiu pouco mais de um milhão de pessoas, foi lançado em 1999 e é uma iniciativa conjunta do governo de Moçambique e do Fundo das Nações Unidas para a População (FNUAP).

O objectivo fundamental do programa é a promoção da saúde sexual e reprodutiva dos adolescentes, incluindo a prevenção do HIV e combina várias abordagens e actividades.

Segundo uma publicação da AIM, o ministro da Saúde, após receber as pastas das mãos do Secretário de Estado da Juventude e Emprego, Oswaldo Petersburgo, anterior coordenador desta actividade, descreveu as acções passadas e futuras deste programa, perante dezenas de actores nacionais e estrangeiros reunidos para balanço e projecção das estratégias a adoptar para o sucesso da iniciativa.

“Apesar dos sucessos alcançados pelas suas iniciativas específicas, como a RAPARIGA e o SMS BIZ, ainda enfrentamos alguns desafios na materialização dos objectivos deste programa. Assim, esperamos que esta reunião discuta soluções para uma implementação efectiva das intervenções previstas”, disse o governante.

Adicionalmente, o ministro da Saúde afirmou que desde o seu início, em 1999, o programa tem vindo a ajustar-se aos desafios de cada momento, proporcionando informação, conhecimento e habilidades necessárias aos adolescentes e jovens, para que estes conheçam, dominem e façam o devido uso dos seus direitos sexuais e reprodutivos, com enfoque especial para a rapariga.

Por sua vez, na mesma ocasião, o Secretário de Estado para Nampula, Jaime Bessa, considerou que a transição do programa Geração BIZ para o Ministério de Saúde abre justas expectativas de que este continuará mais fortalecido para assegurar a continuidade da redução da mortalidade materna, gravidez precoce, evasão escolar, atendendo aos padrões dos direitos humanos.

(Foto DR)