Estão em revisão 86 livros escolares, sendo 20 do ensino primário e 66 do ensino secundário em uso nos subsistemas do ensino geral, desde o ano de 2016, visando melhorá-los nos aspectos de índole científico, linguístico e didáctico.
O facto foi anunciado pela ministra da Educação e Desenvolvimento Humano, Carmelita Nhamashulua, no decurso do VIII Conselho Coordenador do sector que ontem terminou em Cafumpe, distrito de Gondola, província de Manica.
Paralelamente, de acordo com a governante, neste momento, está na fase conclusiva a revisão externa dos livros do ensino primário, processo que antecede a reedição e impressão do material didáctico, para que em 2023 o sector possa contar com livros em condições.
Com efeito, a ministra garantiu que tudo está a ser feito para que os livros ora em revisão, não apresentem erros de conteúdo, metodológicos, científicos e linguísticos.
Para isso, afirmou que o processo está a ser feito com apoio técnico de formadores do Instituto de Formação de Professores, professores das escolas primárias e secundárias e docentes universitários, no âmbito do memorando de entendimento assinado neste sentido com as universidades.
Reconheceu ainda que no primeiro semestre do ano em curso foi de grandes desafios, tendo sido marcado com a demora na provisão do livro escolar, que não chegou aos beneficiários na mesma altura, senão a conta-gotas devido à falta de meios para o transporte dos países onde se localizam as gráficas para o nosso país.
Além disso, neste ano, o livro de Ciências Sociais da 6ª classe apresentou erros graves que levaram o Ministério da Educação e Desenvolvimento Humano a retirá-lo da circulação.
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