O membro do comité central da FRELIMO, Arlindo Chilundo, defende reformas na polícia moçambicana de modo a lidar da melhor forma possível com a população situações de violência.
Segundo Chilundo, a reforma institucional ultrapassa os métodos de manejo de armas de fogo e abrange questões de defesa dos direitos humanos de liberdades.
Em entrevista DW, comentando casos de mortes de civis e polícias, disse que as agressões ocorreram de ambas partes.
“Nós temos de ver como treinamos e formamos a nossa polícia. O treino não é apenas em manejar armas, tem de ser também um treino psicológico em como gerir, por exemplo, a fúria das massas sem que haja o uso excessivo da força” disse.
Consoante o membro do Comité Central, a Frelimo vai analisar como deverão ser implementadas as reformas nas instituições do Estado, “incluindo a polícia”.
“Se houver elementos a corrigir lá, vamos ter de o fazer. Entendemos que devemos melhorar a actuação da nossa polícia, através de melhor formação e selecção, incluindo a parte psicológica. Assumimos ser responsabilidade do Estado e nós vamos fazer”, vincou.
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