A falta de pagamento dos trabalhos realizados em horas extraordinárias, rondas e outras actividades fora do horário normal poderá levar os médicos residentes (de pós-graduação) do Hospital Central de Maputo (HCM) a paralisar as suas actividades.
Os médicos, em número não apurado, têm a falta de pagamento de mais de um ano de trabalhos em horas extras. A classe se queixa de desgaste físico, emocional e financeiro, e o assunto já foi encaminhado à Direcção do HCM, a qual é acusada de incumprimento.
A paralisação, que abrange, entre outras tarefas, os turnos de urgências, rondas de doentes internados e cirurgias de urgências, poderá iniciar-se no dia 01 de Maio. A suspensão só deverá ocorrer quando as exigências foram acauteladas.
“Os médicos residentes do HCM não recebem honorários referentes a urgências, rondas, assim como pelos trabalhos feitos nos feriados e fins de semana. A situação tem criado custos de deslocação para a execução das referidas actividades e afectado a qualidade de vida dos residentes e dos seus dependentes”, lê-se na publicação do “O país” que cita uma carta dos médicos-residentes enviada à direcção do hospital.
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