O Projecto de mapeamento geológico, iniciado em 2019, no cinturão de Lúrio, nas províncias de Nampula e Niassa, revela um potencial para ocorrência de vários recursos minerais, com destaque para o ouro orogénico.
Trata-se de uma informação de base para orientação dos investidores do sector mineiro em Moçambique, que passam a contar com documentos orientadores para qualquer iniciativa ligada a exploração de diferentes tipos de minérios que ocorrem naquela região, tais como, pedras preciosas ou semi-preciosas, gemas, entre outros.
O mapeamento foi o primeiro passo para a produção das folhas geológicas de uma zona de potencialidade desconhecida, exigindo-se, doravante, estudos mais detalhados para se apurar as quantidades existentes nos jazigos.
Segundo a AIM, os resultados foram divulgados há dias, em Maputo, pelo consórcio internacional de consultoria geológico mineiro que realizou o mapeamento, liderado pela empresa Chrstoph Bobmeter, durante o workshop de divulgação de resultados da componente Geodata no sector de gás e minas.
“Do mapeamento feito, há focos de mineralização que pode ser desenvolvida de forma organizada. Não estou a falar de garimpo, estou a falar de actividade de pequena escala tecnicamente orientada. Infelizmente, das 25 folhas que eram necessário produzir, só conseguimos 10”, disse o consultor.
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