O Governo através do ministro de Interior, apelou a população para evitar participar nas manifestações convocadas por Venâncio Mondlane, candidato presidencial independente.
De acordo com o Governo, as manifestações, geralmente, acabam degenerando em actos de vandalismos e violência, incluindo destruição de bens públicos, paralisação de actividades e outros danos incalculáveis à semelhança do que aconteceu na semana passada.
“As manifestações são por lei autorizadas, mas elas quando assumem contornos violentos significa que causam perturbações a vida das pessoas, bens e essas não são bem-vindas”, disse o ministro do Interior, Pascoal Ronda, em conferência de imprensa havida na tarde de ontem, em Maputo.
O ministro reitera que o Executivo moçambicano apela à população para se distanciar das manifestações tendo em conta o sofrimento causado a pessoas inocentes.
“As pessoas não puderam ir trabalhar, as crianças não podiam ir à escola, os jovens não podiam frequentar às universidades porque estavam com medo, o terror que eles criaram é imperdoável”, disse o Governante.
Por isso, o governo apela à serenidade e calma de todos moçambicanos pois as diferenças e diferendos só se resolvem com base no diálogo e na lei.
“Aqui muitos jovens foram arrastados por pessoas que são autores morais deste problema. O Ministério Público (MP) tem consigo expedientes lavrados relativos aos autores morais e materiais das pessoas que devem responder por lei e pelos seus actos”, referiu o ministro.
Ronda acrescenta que Venâncio Mondlane, é o principal promotor dos distúrbios, a partir da África do Sul, onde se presume que esteja actualmente.
Vale lembrar que Venâncio Mondlane voltou a anunciar uma “mega manifestação” ao nível nacional que irá durar oito dias a partir desta quinta-feira, 31 de Outubro.
Explico que o lema desta terceira fase é “Manifestação geral contra o assassinato do povo Moçambicano” que ocorre de diversas formas.
Imagem DR
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