Manifestações: Em uma semana houve 16 óbitos e 73 feridos entre graves e ligeiros  

Manifestações: Em uma semana houve 16 óbitos e 73 feridos entre graves e ligeiros  

O porta-voz do Comando Geral da Polícia da República de  Moçambique, anunciou ontem (12) a morte de 16 pessoas no período compreendido entre 04 a 11 de Dezembro corrente, devido às manifestações violentas que ocorrem em todo o país.

Em termos globais, Orlando Mudumane, disse que no período em referência, foram registadas 409 ocorrências violentas no país, que culminaram com 16 óbitos, sendo 12 autores de violência e vandalismo e, quatro membros da PRM, 73 feridos entre graves e moderados, incluindo membros da PRM.

Foram igualmente atacados 11 postos policiais e três estabelecimentos comerciais, vandalizados e saqueadas 63 infra-estruturas públicas e privadas, 76 estabelecimentos comerciais arrombados e saqueados 12 residências e 9 viaturas incendiadas.

Em conexão com estes actos criminosos, foram detidos 120 indivíduos indiciados dos diversos tipos legais de crimes registados neste período e lavradas as respectivas peças remetidas ao Ministério Público para os subsequentes trâmites legais.

Disse que nos últimos sete dias, os prejuízos foram registados, com maior incidência na cidade de Maputo, Nampula, Zambézia e Maputo “pelos membros e simpatizantes do PODEMOS, instigados por Venâncio Mondlane”.

Foram, atacadas unidades policiais e estabelecimentos penitenciários, com o objectivo de se apoderarem de armas de fogo e libertar os detidos, indiciados de vários tipos legais de crimes.

O porta-voz do Comando Geral avisou aos manifestantes que, “A PRM defender-se-á de várias formas e, estes ataques perpetrados contra as unidades policiais e estabelecimentos penitenciários, merecerão uma devida, real e contundente resposta”.

Disse que os prevaricadores “estavam manifestamente embriagados ou drogados, mobilizados em viaturas de um bairro para o outro, arrombaram estabelecimentos comerciais, donde saquearam vários bens alheios, bloquearam vias rodoviárias, chantagearam e coagiram automobilistas a pagarem portagens ilegais”.

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