Mais de oito mil rinocerontes foram abatidos por caçadores furtivos, no período entre 2008 e 2022, em toda a região do Parque transfronteiriço do Grande Limpopo.
Segundo um comunicado da Administração Nacional das Áreas de Conservação (ANAC), este ano contam-se já mais de 107 rinocerontes abatidos.
A caça furtiva consiste, fundamentalmente, no abate indiscriminado e trafico de espécies protegidas e seus produtos, designadamente cornos de rinoceronte, pontas de marfim, dentes e garras de leão e até carne e escamas de pangolim.
O facto mais inquietante nesta matéria é que os diversos grupos das redes criminosas circulam com armas de fogo de grande calibre, como as Magnum 375, 458, 3006.
A área congrega o Parque Nacional do Kruger, na África do Sul, Gonarezou do Zimbábue, Limpopo e fazendas de bravio que se situam no território moçambicano, também conhecido pela sigla GLC (Great Lebombo Conservancy).
Em estreito, a área estende-se desde a margem Sul do Rio dos Elefantes em Massingir, na província de Gaza, até a Ressano Garcia, distrito de Moamba, província de Maputo.
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