Ao nível global, 320 jornalistas foram presos no exercício da profissão em 2023, de acordo com o relatório do Comité para a Proteção dos Jornalistas, CPI divulgados recentemente. O número foi o segundo maior registado pelo CPJ desde que o censo começou em 1992.
A investigação do CPJ mostra também que mais de 65% – 209 – dos jornalistas incluídos no recenseamento enfrentam acusações contra o Estado, como notícias falsas e terrorismo, em retaliação pela sua cobertura crítica.
o documento faz menção de que dos 66 casos, os detidos ainda não foram informados das acusações que estão a enfrentar.
“A nossa investigação mostra até que ponto o autoritarismo está enraizado a nível mundial, com os governos encorajados a eliminar as reportagens críticas e a impedir a responsabilização pública”, sublinhou Jodie Ginsberg, directora executiva do comité.
Mais de um terço dos jornalistas presos, de acordo com o censo do CPJ de 1 de Dezembro de 2023, estavam na China, Mianmar (antiga Birmânia) e Bielorrússia.
Uma outra parte esteve em Israel e no Irão. A Rússia tem pelo menos 12 jornalistas não locais detidos.
A organização não governamental alerta para uma tentativa perturbadora de sufocar vozes independentes em todo o mundo.
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