Oito das maiores economias mundiais (Alemanha, Brasil, China, Estados Unidos, França, Índia, Itália e Reino Unido) vão alcançar uma redução do ritmo da inflação até aos 3% no próximo ano, de acordo com uma análise da “Bloomberg”.
Em causa está a subida do Índice de Preços ao Consumidor (IPC) que se regista um pouco por todo o mundo e que os bancos centrais têm procurado contrariar através da subida das taxas de juro de referência. Com as medidas em causa, que correspondem a políticas monetárias agressivas, o objectivo passa por arrefecer o clima económico e, por consequência, fazer baixar a procura existente no mercado, nos mais variados sectores.
De recordar que os bancos centrais querem repor o tecto máximo de 2% no que diz respeito à inflação anual, mas tal ainda vai demorar. Em simultâneo, são cada vez mais as empresas que sofrem com a conjuntura macroeconómica e, nesta medida, as expectativas apontam para que se mantenham os crescimentos muito ténues do Produto Interno Bruto (PIB), caso não se chegue mesmo a uma situação de recessão económica.
Para a próxima semana está agendada uma reunião do Banco Central Europeu (BCE), da qual deverão sair novidades no que diz respeito às previsões para as economias da zona euro, de acordo com os analistas do ING Economics, depois de em Setembro se ter apontado para um crescimento trimestral de 0,4%, a que se junta uma subida de 2,9% em 2023 e 3% no próximo ano. Na mesma análise, alerta-se que o cenário mais provável para os novos dados é o de fazer recuar as estimativas em causa.
Deixe uma resposta