O Ministro dos Transportes e Comunicações, Mateus Magala, escusou-se a fazer comentário da saída da Fly Modern Ark (FMA) da gestão das Linhas Aéreas Moçambique (LAM), que tinha sido contratado pelo próprio Governo com garantia de tirar a companhia do abismo em que se encontra.
Passado 18 meses, ao que tudo indica o projecto foi um fracasso. O Governo, que na altura dizia que a FMA poderia salvar a LAM e tornar a empresa sustentável, falhou.
Interpelado pelos jornalistas sobre o assunto, após um evento ocorrido na Cidade de Maputo, divagou e fim remeteu explicações sobre a fracassada operação de resgate ao novo Presidente do Conselho de Administração da LAM, Américo Muchanga.
“Eu penso que vocês viram, fizemos algumas mudanças, apostamos em pessoas que pensamos que podem alavancar o estatuto actual da LAM (…) e gostaria que essas perguntas, que são importantes, darmos a oportunidade a ele de responder”, disse o ministro e acrescentou “receba-os, tenha uma conversa mais detalhada e construtiva”.
Ademais, Magala recomendou igualmente ao novo PCA das LAM a conceder uma conferência de imprensa para falar dos seus planos para “resgatar” a companhia de bandeira e torná-la atractiva.
Voltou a dizer que o governo está a fazer de tudo para melhorar a condição desta mas também da TMcel, e agora fala de um prazo de três ou cinco anos para que o país tenha uma empresa atrativa, tanto para o sector público, quanto para o privado.
O ministro disse que até aqui está tudo em aberto, o modelo pode ser público, privado ou uma parceria, mas o importante é primeiro solidificar a companhia de bandeira.
Deixe uma resposta