Machamba: fornecedor de armas para raptos ouvido pelo tribunal

Machamba: fornecedor de armas para raptos ouvido pelo tribunal

O Tribunal Judicial da província de Sofala ouviu, esta terça-feira, o réu Gimo Machamba, suposto fornecedor de armas para raptos a cidade da Beira. Machamba disse ao tribunal que desconhece os três cidadãos detidos no fim do ao passado, depois de uma tentativa frustrada de raptar um empresário paquistanês naquela cidade.

O declarante Machamba explicou que passou a conhecer os outros três co-réus há cerca de uma semana, numa viatura dos serviços penitenciários, durante um percurso da Cadeia Central da Beira para o tribunal.

No entanto, Machamba, que é réu num outro processo de roubo com recurso a uma arma de fogo, assumiu o porte de uma arma do tipo AKM, aquando da sua detenção na Zambézia, e não duas pistolas, como se disse na semana passada.

O declarante Machamba foi condenado, em 2015, a seis anos de prisão por crime de furto com recurso a arma de fogo. Ele foi solto um ano depois, e as razões não foram explicadas nesta terceira sessão, por não ser o objecto do julgamento.

O tribunal também ouviu, esta terça-feira, o segundo agente do SERNIC que, tal como o seu colega ouvido semana passada (26), disse ter tomado conhecimento dos preparativos do rapto através das suas linhas operativas. Ele também confirmou a sua participação nas operação que culminaram com a detenção dos três co-réus, tendo um deles confessado o crime no decurso das investigações, bem como o envolvimento dos outros, incluindo o declarante Gimo Machamba.

Nesta terceira sessão, também devia ter sido ouvido, como declarante, o terceiro agente do SERNIC, que não compareceu no tribunal por motivos de saúde, tendo sido adiada a sua audição para o dia 9 de Agosto.

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