Depois de a Hermes ter “fugido” aos efeitos da inflação, com aumentos das receitas, do lucro líquido e das vendas, foi a vez da Ralph Lauren e da Capri Holdings, dona da Michael Kors.
No primeiro trimestre fiscal de 2023, a Ralph Lauren reportou um aumento das receitas de 8% para 1,5 mil milhões de dólares, valor que ficou acima das expectativas devido a um crescimento robusto em todas as regiões.
Outro dos focos dos resultados foi a margem operacional ajustada de 12,7%, que excedeu também as expectativas, e o facto de terem reiterado as projecções para o total do ano fiscal de 2023 em termos de receitas e margem operacional ajustada.
“O nosso forte desempenho no primeiro trimestre sublinha o poder da nossa marca e a dinâmica da nossa estratégia em todo o mundo, após o nosso significativo reinício plurianual”, disse Patrice Louvet, Presidente e CEO citado pelo Executive Digest. “Enquanto o ambiente operacional global permanece tão volátil como sempre, as nossas equipas talentosas e apaixonadas estão a proporcionar as múltiplas oportunidades de crescimento para aumentar o nosso negócio com criatividade e disciplina – desde a condução de recrutamento de novos consumidores de alta qualidade até à expansão do digital e à elevação dos nossos pontos de contacto em todas as regiões e canais”.
Já a Capri, que não só detém a Michael Kors como também compreende marcas como Versace e Jimmy Choo, dá conta de um aumento das receitas de 8,5% com resultados melhores do que o esperado nas três marcas de luxo.
“Estamos satisfeitos com o nosso desempenho no primeiro trimestre com receitas, margem bruta, margem operacional e ganhos por acção que excedem todas as nossas expectativas. Resultados melhores do que os previstos foram impulsionados por uma forte dinâmica nas três casas de luxo, reflectindo o poder das nossas marcas, à medida que continuam a aprofundar o desejo e o empenho dos consumidores”, explica John D. Idol, Presidente e CEO da empresa.
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