A propósito do centenário de nascimento do poeta-mor da literatura moçambicana, a Editorial Fundza vai realizar duas cerimónias de lançamento do livro de ensaios “José Craveirinha: a voz do nosso tempo”, organizado pelo ensaísta e jornalista José dos Remédios.
A primeira sessão de lançamento vai realizar-se hoje, na Livraria Fundza, na Cidade da Beira. Já a segunda sessão está marcada para o dia 13 de Dezembro, no Camões – Centro Cultural Português, na Cidade de Maputo.
O livro de ensaios em celebração à obra de Craveirinha junta ensaios de 15 estudiosos moçambicanos e brasileiros, nomeadamente, Francisco Noa, Rita Chaves, Carmen Lucia Tindó Secco, Martins JC Mapera, Lucílio Manjate, Vanessa Riambau Pinheiro, Albino Macuácua, Óscar Fumo, Sávio Roberto Fonseca de Freitas, Léo Cote, Américo Macule, Dionísio Bahule, Zito Macário Júlio, José dos Remédios e Matos Matosse.
Cada autor assina um artigo sobre a escrita de José Craveirinha, demonstrando a actualidade estética, quer da sua poesia, quer da sua narrativa para a realidade moçambicana, africana e mundial.
Na Livraria Fundza, Cidade da Beira, a sessão de lançamento do livro constituído por aproximadamente 280 páginas, José Craveirinha: a voz do nosso tempo, irá contar com a presença de cinco autores: Francisco Noa, Lucílio Manjate, Martins JC Mapera, Zito Macário Júlio e José dos Remédios.
Os ensaístas vão interagir entre si e ainda com os leitores, partilhando as suas linhas de leitura e a importância dos textos de Craveirinha na construção do imaginário nacional.
Com a excepção dos que se encontram fora do país, os outros autores far-se-ão presentes na Biblioteca do Camões – Centro Cultural Português em Maputo, onde irá decorrer a segunda sessão de lançamento do livro.
Segundo se lê no texto de apresentação do livro, “a edição de José Craveirinha: a voz do nosso tempo constitui uma forma de reconhecer a capacidade de o poeta pensar o futuro através do seu contexto. Porque o autor soube distintamente ser Poeta, prender o tempo, a paisagem ideológica e sociocultural moçambicana, voando a partir daí para outros lugares do planeta”, é lembrado num livro editado sob a chancela da Editorial Fundza. (O Pais)
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