Isaura Nyusi: “Terrorismo e desastres naturais prejudicam cumprimento dos direitos das crianças”

Isaura Nyusi: “Terrorismo e desastres naturais prejudicam cumprimento dos direitos das crianças”

A Primeira-dama de Moçambique, Isaura Nyusi, considera que os ataques terroristas que afectaram alguns distritos da província de Cabo Delgado, norte do país, e os desastres naturais que nos últimos meses causaram danos enormes nas regiões centro e norte contribuíram para o não cumprimento de alguns direitos básicos das crianças.

Segundo Isaura Nyusi, que falava Isaura Nyusi, durante a cerimónia de abertura da IV sessão ordinária do Conselho Central da Organização dos Continuadores de Moçambique, acto que teve lugar este domingo, em Maputo, “o terrorismo em Cabo Delgado agravou o sofrimento dos nossos concidadãos deslocados, vivendo em situação de vulnerabilidade, contribuindo deste modo para o não cumprimento de alguns direitos básicos consagrados a criança moçambicana”.

Para Isaura Nyusi, que também é presidente da Organização dos Continuadores de Moçambique, um dos direitos fundamentais da criança, nomeadamente direito à vida e à saúde; à liberdade, ao respeito e à dignidade; à convivência familiar e comunitária; à educação, à cultura, ao desporto e ao lazer; incluindo o direito à profissionalização e à protecção no trabalho.

“As dificuldades travadas sobretudo pelas crianças, durante o ano de 2022, sublinhando a ocorrência de calamidades naturais, que abalaram a convivência normal”, reconheceu.

O Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF, sigla em inglês) calcula que até meados de 2022, cerca de 350 mil crianças estavam em situação de deslocados, devido aos ataques terroristas em Cabo Delgado.

Pelo que, a esposa do Presidente da República endereçou conforto e solidariedade a todos os cidadãos atingidos pelo terrorismo, incluindo fenómenos naturais, tendo de seguida reconhecido os esforços do governo na criação de condições para albergar as famílias em lugares seguros.

Entretanto, a responsável mostrou convicção para projectar, durante a sessão, as melhores formas de a Organização prosseguir na mobilização das comunidades para melhor atendimento e defesa dos direitos da criança, tendo em conta as adversidades actuais.

“Estamos cientes que as reflexões que sairão desta sessão vão contribuir na nossa aptidão para conduzir a criança a uma educação baseada no amor à família e ao povo, dedicação aos estudos para servir a pátria, respeitando a cultura de trabalho, a prática do desporto”, disse Isaura Nyusi, citada pela AIM.

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