A Administração Nacional de Estradas na Zambézia estima em pouco mais de 145 milhões de meticais as necessidades para obras de emergência nos troços críticos na presente época chuvosa e ciclónica.
Segundo o delegado da Administração Nacional de Estradas na Zambézia (ANE), Jorge Govanhica, já foi concluído o levantamento das estradas críticas e os empreiteiros estão posicionados para intervir em caso de necessidade.
Citado pelo Notícias, Govanhica garantiu que a medida visa evitar a interrupção do trânsito rodoviário, sobretudo nos distritos com alto potencial agro-pesqueiro e turístico. O plano de contingência contempla oito estradas principais, mais de 1200 quilómetros, nomeadamente Milange-Molumbo-Magigi, Zero-Morrumbala-Chire, Bive-Maganja da Costa-Mocubela-Pebane, Malei-Maganja da Costa, Mugeba-Maganja da Costa, Malei-Maganja da Costa, Milange-Mongwè e Gilé- -Ligonha.
A província da Zambézia conta com uma rede viária de 4490 quilómetros e 70% dela é vulnerável a cortes, destruição da plataforma e desabamento de pontes no período chuvoso. Neste momento ainda não continua a fluir normalmente nos troços referidos, o que está a dinamizar a economia no meio rural, garantindo-se a limpeza de aquedutos, valas e corte de capim alto.
Entretanto, 450 quilómetros de estradas serão intervencionados a partir de Outubro deste ano na província da Zambézia, por forma a melhorar o trânsito rodoviário.
A este respeito, o delegado da Administração Nacional de Estradas na Zambézia confirmou que parte dos troços serão revestidos com asfalto e outros terão o piso de terra fortalecido com novas tecnologias, para resistirem a eventos calamitosos.
O programa de reabilitação de estradas faz parte do projecto “Promove Transporte”, lançado em finais do ano passado pelo Presidente da República em Nampula. O programa abrange as províncias da Zambézia e Nampula, que possuem a maior rede viária que carece de intervenção a fim de melhorar o transporte de pessoas e mercadorias.
Neste momento decorrem as obras de reabilitação e ampliação da estrada Quelimane-Nicoadala-Namacurra, com uma extensão de 70 quilómetros, num investimento de mais de 3,2 mil milhões de meticais financiados pelo Governo e Banco Mundial.