Os Institutos politécnicos portugueses estão em missão nos EUA e em Moçambique para estreitar relações com tecido empresarial e mostrar o que de melhor faz ao nível da investigação e desenvolvimento.
Dar a conhecer o que de melhor se faz em Portugal ao nível da investigação e desenvolvimento nos politécnicos, potenciar uma mais estreita ligação ao tecido empresarial, assim como atrair novos estudantes e investigadores. É este o grande propósito da participação de representantes dos institutos politécnicos de Beja, Cávado e Ave, Coimbra, Leiria, Portalegre, Porto e Viana do Castelo, na maior feira mundial de educação e intercâmbio internacional, a NAFSA 2023 Annual Conference & Expo, em Washington, Estados Unidos da América (EUA).
Trata-se de uma missão do Conselho Coordenador dos Institutos Superiores Politécnicos (CCISP) que decorre até 6 de Junho, em Washington, e que tem ainda prevista uma outra iniciativa em várias instituições de ensino em Moçambique, até dia 3.
Sob o mote “Study & Researching Portugal” (estudar e investigar em Portugal), a missão à NAFSA 2023 Annual Conference & Expo – que já vai na 75.ª conferência e exposição anual – conta com a participação das sete instituições politécnicas portuguesas, ao abrigo da promoção internacional desenvolvida em sede da Portugal Polytechnics International Network (PPIN). A ministra da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Elvira Fortunato, e o embaixador de Portugal nos EUA, Francisco Duarte Lopes, estarão presentes na abertura do stand português.
Segundo a notícia da Eco, os alunos, professores e investigadores de mais de 100 países vão poder, assim, descobrir as mais recentes inovações, estratégias comprovadas e as melhores práticas desenvolvidas um pouco por todo o mundo.
Para o CCISP, “é importante estar presente na NAFSA, onde se encontram dirigentes, investigadores e responsáveis de gabinetes de relações internacionais de todo o mundo”. Até porque, justifica, “a nata da educação, a nível mundial, estará reunida em Washington, sendo uma importante oportunidade para dar a conhecer o trabalho realizado pelas instituições do Ensino Superior Politécnico em Portugal”.
Esta já não é a primeira ação de promoção externa do CCISP, ao abrigo do projecto PPIN, no âmbito da estratégia de interacção conjunta que envolve 15 instituições politécnicas para promover a internacionalização do Ensino Superior Politécnico nacional. Este projecto envolve um investimento superior a 1,8 milhões euros destinados, assim, à internacionalização do Ensino Superior Politécnico português.
O projecto PPIN tem como parceiros associados o CCISP, o Turismo de Portugal, o IAPMEI e dezenas de entidades empresariais. Entre os mercados considerados prioritários estão Angola, Brasil, Cabo Verde, Chile, Colômbia, Marrocos, Moçambique e Perú.
“Este é um importante mercado para o Ensino Superior Politécnico português até pela proximidade da língua e pela ligação umbilical ao nosso país”, começa por sublinhar o CCISP, agora que se prepara para mais uma missão, desta feita a Moçambique. Até 3 de junho, nove politécnicos participam num conjunto de encontros com parceiros locais, nomeadamente com o Instituto Superior de Formação, Investigação e Ciência (ISFIC), o Instituto Superior Mutasa (ISMU) e o Instituto Superior de Contabilidade e Auditoria de Moçambique (ISCAM). Além da Universidade Técnica Diogo Eugénio Guilande (UTDEG), a Universidade Pedagógica de Maputo e a Escola Portuguesa de Moçambique.
A missão conta com a participação de um conjunto significativo de elementos do Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (MCTES), entre os quais os directores nacionais e respectivos adjuntos de planificação, estatística e cooperação e do Ensino Superior.
Fonte: Eco Online
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