O resumo do relatório, lido pela ministra do pelouro, Carmelita Namashulua, diz que houve procedimentos essenciais que foram ignorados, tendo resultado nos problemas publicamente detectados.
“Os livros foram aprovados pelo INDE (Instituto Nacional de Desenvolvimento da Educação) sem ter obedecido todas as fases de avaliação previstas nas cláusulas contratuais” disse a ministra citada pela VOA.
Por outro lado, o relatório refere que há erros detectados antes da impressão dos manuais que a editora ignorou a recomendação para a correcão.
“As correcções apresentadas, constantes dos relatórios de avaliação dos consultores, não foram integralmente acatadas pela Porto Editora (editora dos manuais), o que revela negligência, por parte desta, no cumprimento das suas obrigações contratuais,” explicou a ministra.
Como medidas, o inquérito recomendou a responsabilização da Editora e o afastamento dos cargos directivos, do director do INDE e do pelouro do Ensino Primário.
Numa das primeiras reacções, a Associação dos Docentes Universitários entende que os resultados estiveram longe das expectativas.
Para esta classe, o inquérito trouxe apenas o lado superficial da situação e falhou por não ter usado da oportunidade, para fazer uma reflexão profunda sobre os caminhos a seguir, para uma reforma completa no sistema.
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