O Instituto Nacional de Gestão e Redução do Risco de Desastres (INGD) revela que a operacionalização do sistema de aviso prévio ajudou, no país, a mitigar os efeitos da seca no período de 2023-24.
A informação foi avançada pela presidente do INGD, Luísa Meque, que falava ontem (07), em Maputo, no seminário de balanço do processo de implementação dos planos de acções antecipados à seca.
“A estratégia pioneira, implementada de forma conjunta, reduziu o número de pessoas afectadas pela seca, através da promoção de infra-estruturas de água resilientes, a alocação de insumos agrários e protecção social adaptativa”, frisou a responsável, citada pela Rádio Moçambique.
Entretanto, no mesmo encontro, o director-adjunto do Instituto Nacional de Meteorologia (INAM), Mussá Mustafa, garantiu que aquela instituição vai continuar empenhado na divulgação de informação de aviso prévio para reduzir o impacto dos fenómenos naturais no seio da população.
Um relatório divulgado pela Organização das Nações Unidas (ONU), revelou que Moçambique enfrentou, no ano passado, uma seca severa, tendo causado sérios problemas de segurança alimentar. “O País, que depende fortemente da agricultura de sequeiro, viu uma queda significativa na produção agrícola devido à falta de precipitação”, apontou o documento.
De acordo com o Programa Alimentar Mundial (PAM), além de Moçambique, outros países da região como são casos da África Austral, como Angola, Maláui, Namíbia, África do Sul e Zimbabué, registaram só no mês de Fevereiro mais seco dos últimos 100 anos, recebendo apenas 20% da precipitação habitual esperada para este período, o que coincidiu com a altura crucial para o crescimento das culturas”, lê-se na nota.
(Foto DR)
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