Há produtos com data de validade adulterada e outros até sem rotulagem a circular em Moçambique, segundo a Inspecção Nacional das Actividades Económicas (INAE).
Falando na quinta-feira, na abertura do VIII Conselho Consultivo da instituição, a Inspectora-Geral revelou que já foram instaurados vários processos contra estabelecimentos comerciais indiciados na adulteração da validade de produtos.
De acordo com Rita Freitas, “muitos apagam a validade do produto e alteram as datas. Temos encontrado vários casos”.
Freitas diz ser necessário que o cidadão exija a apresentação dos rótulos e validade dos produtos, “e não aceitar qualquer produtos que não apresente data de validade”.
“Se nós verificarmos os números, as letras e a validade, vamos encontrar alguma diferença entre as letras e os números que, na sua maioria, são colocados, porque a alteração é dos últimos números”, explicou.
A apresentação do nome, validade e o lote do produto para permitir o seu rastreio é obrigatória.
A INAE diz ainda estar a trabalhar a evitar a entrada de produtos sem a sua descrição em língua portuguesa.
“Todos os produtos na República de Moçambique, que entram ou que são vendidos, devem estar em língua portuguesa, podendo estar em outras línguas. É obrigatório que venha em português para que possam saber o que estamos a adquirir”, disse.
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