As refinarias moçambicanas de óleos vegetais importaram mais de 1,3 milhões de toneladas de óleo alimentar bruto nos últimos oito anos, orçados em cerca de88,7 mil milhões de meticais.
“Queremos que o dinheiro utilizado nas importações seja utilizado para a nossa actividade económica, possivelmente para promover a produção de oleaginosas e outras actividades, criando mais empregos e contribuindo com mais impostos, “disse o ministro da Indústria e Comércio, Silvino Moreno, que falava num seminário sobre a cadeia de valor da produção de óleos alimentares e sabões, realizado quinta-feira, em Maputo.
Os seminário realiza-se também para dar resposta a uma investigação sobre o recente estudo realizado pela ONG anticorrupção Centro de Integridade Pública(CIP), sobre o impacto das isenções do Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA)no consumidor final.
“Queremos que as empresas que extraem o petróleo da matéria-prima o refinem e coloquem o produto no mercado com um valor aceitável, mantendo o consumo da população”, disse Moreno.
O Ministro acredita que o país tem um grande potencial agrícola e uma agro-indústria para impulsionar o Programa de Industrialização de Moçambique(PRONAI).
“O governo quer usar isenções de IVA para impulsionar a indústria. Não queremos pensar nas isenções apenas como uma forma de alimentar o comércio, não queremos que os operadores se contentem com isso”, disse o ministro. (AIM)
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