Imperfeições no preenchimento ditam exclusão de professores da Escola Portuguesa de Maputo

Imperfeições no preenchimento ditam exclusão de professores da Escola Portuguesa de Maputo

Ao todo são nove professores da Escola Portuguesa de Maputo que estão impedidos de continuar a lecionar devido ao mau preenchimento das candidaturas no sistema informático.

Ao que tudo indica os professores não estão familiarizados com novas regras de sistema de preenchimento para candidaturas adotadas este ano, pelo ministério da educação em Portugal.

“Fomos confortados com uma amigalidade zero da plataforma do concurso. Grandes, grandes diferenças relativamente aos concursos anteriores (…) a plataforma é bastante redundante no que diz respeito ao que exige ao professor e absolutamente nada redundante no que diz respeito ao lado de la, à direção geral da administração escolar”, disse fonte citada na reportagem da RTP África.

Os professores queixam-se de não ter sido devidamente informados sobre o novas regras no sistema informático e pedem a intervenção do Presidente de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa.

Ao nível do sistema de ensino e educação os impactos serão enormes.

“No caso do primeiro ciclo, que vai da 1 à quarta classe, os alunos têm sempre o mesmo professor principal, ou único. E com isto, há turmas (da 1 a 4 classe) que vão deixar de ter o mesmo professor. Criando instabilidade não só nos miúdos como no seu ensino, visto que, terão de se habituar a um novo professor (a)”, disse fonte familiarizada no assunto.

De referir que dos 230 candidatos nove viram as suas candidaturas não admitidas a concurso interno de afectação à Escola Portuguesa de Moçambique.

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