A despesa militar anual, em todo o mundo, excedeu os dois biliões de dólares, em 2021, apesar da pandemia da covid-19, segundo um relatório divulgado, esta semana, pelo Instituto Internacional de Pesquisa para a Paz de Estocolmo (SIPRI).
O recorde de 2,11 mil milhões de dólares (134,7 mil milhões de meticais) representa uma subida de 0,7% em termos reais em relação a 2020, e ascende a mais 6,1% em termos nominais, constituindo 2,2% do Produto Interno Bruto (PIB) mundial.
Os Estados Unidos mantêm a liderança incontestável dos gastos militares, com 38% das despesas mundiais e 801 mil milhões de dólares (51,1 mil milhões de meticais), menos 1,4%, do que em 2020 por efeito da inflacção.
O financiamento da investigação e desenvolvimento dos EUA aumentou 24% na última década, o que sugere que o foco norte-americano se concentra em tecnologia da próxima geração.
Os EUA são seguidos pela China, com uma despesa estimada em 293 mil milhões de dólares (18,7 mil milhões de meticais), representando 14% da despesa mundial, à frente da Índia, com 3,6%, do Reino Unido, com 3,2%, e da Rússia com 3,1%.
A Rússia registou um aumento das despesas militares pelo terceiro ano consecutivo, de 2,9% em 2021, por comparação com o ano anterior, para 65,9 mil milhões (4,2 mil milhões de meticais), graças aos lucros do petróleo e do gás, nota o SIPRI.
A Ucrânia, classificada em 36.º lugar no mundo, gastou 5,9 mil milhões de dólares (376,7 mil milhões de meticais), menos 8,5%, embora as suas despesas com armamento tenham aumentado 72% desde a anexação da Crimeia pela Rússia em 2014.
As despesas combinadas dos cinco principais países representam 62% do total global. França, Alemanha, Arábia Saudita, Japão e Coreia do Sul, por essa ordem, completaram a lista dos dez países que mais gastaram em armamento no ano passado. (Notícias)