A Rússia pediu ajuda económica e militar à China para continuar a guerra na Ucrânia e contornar as sanções que tem sido imposta pelo ocidente. As informações são avançadas pelo jornal norte americano New York Times.
Segundo New York Times, que citou responsáveis que pediram o anonimato, a Rússia pediu à China equipamentos militares para a guerra, e uma ajuda económica para ultrapassar as sanções ocidentais.
As fontes que temos estamos a citar, não avança se a China teria respondido favoravelmente ou não o pedido formulado.
A notícia surgiu na véspera de uma reunião, em Roma, entre o conselheiro para a segurança do Presidente dos Estados Unidos Jake Sullivan e o responsável do Partido Comunista Chinês para as questões diplomáticas, Yang Jiechi.
Os dois responsáveis e respetivas equipas “vão analisar os esforços em curso para gerir a concorrência entre os dois países e também debater o impacto da guerra da Rússia contra a Ucrânia na segurança regional e mundial”, refere o porta-voz do conselho de segurança da Casa Branca, Emily Horne através de um comunicado.
Entretanto, Jake Sullivan, citado pela CNN, salientou que os EUA “vigiam estreitamente em que medida a China fornece, de alguma maneira, seja material ou económica, assistência à Rússia”.
Sullivan disse que Washington “fez saber a Pequim que não ficará passivo e não deixará qualquer país compensar as perdas da Rússia devidas às sanções económicas”, impostas desde o início da invasão russa da Ucrânia.
“Haverá, sem dúvida, consequências em caso de ações importantes que visem contornar as sanções”, advertiu Jake Sullivan.
Desde o início da invasão que o regime comunista chinês se absteve de pedir ao Presidente russo, Vladimir Putin, para retirar as tropas da Ucrânia.
O diplomata norte-americano Richard Haass, do ‘think-tank’ Conselho de Relações Estrangeiras, indicou, numa mensagem na rede social Twitter que se a China ajudar a Rússia, ficará “exposta a sanções substanciais e transformada num pária; recusar manteria aberta a possibilidade de uma cooperação” com o Ocidente.